quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Ando assim


Pois bem, ando assim, pra dentro, mergulhada, corrida e feliz. Tenho escrito muito, mas no papel, ainda não tive tempo de fazer muito, então divido essa maravilha que recebi hoje, obrigada meu Bonito. 



(...) Não devemos confundir informação com discernimento. Adquire-se este submetendo a informação ao julgamento do nosso "universo interior". O indivíduo não aprende somente com a cabeça, mas também com todo o seu ser. O que se assimila apenas com a cabeça é informação. Quando digerimos por completo uma ideia ou ensinamento, empregando todos os nossos sentidos (tanto os físicos como o espiritual), isso aumentará nossa consciência e, consequentemente, ampliará nosso discernimento. Quanto mais valorizarmos nossa força interior, mais nos sentiremos estimulados a usá-la. Quanto mais exercitarmos o nosso senso íntimo, mais claro e eficiente ele se tornará, pois nos dará uma lucidez cada vez maior em relação a tudo e a todos. À medida que vamos nos familiarizando com a "voz da consciência" e nos acostumando a agir de acordo com seus ensinamentos, passamos a gozar de segurança e de bom-senso nas mensagens que registramos ou nas atitudes que tomamos. Os grandes personagens da História, por mais que quisessem que seu intelecto indagador ficasse silencioso, mais se sentiam compelidos às investigações das coisas, ou mesmo às buscas existenciais, distanciando-se, dessa forma, dos indivíduos comuns de entusiasmo fácil. Os gênios, pelos seus naturais questionamentos, foram muitas vezes transportados a uma vida de solidão. Portanto, eles aprenderam a conviver consigo mesmos, adquirindo, assim, a ciência da auto-libertação. Ao crescerem espiritualmente, passaram a ter condições de auxiliar os outros.

(...) Dizer simplesmente o que é correto ou incorreto revela muitas vezes apenas um conhecimento subjetivo, pessoal. A criatura, nessas condições, reproduz somente aquilo que leu na generalidade ou escutou de alguém. Neste caso, é denominada pessoa-clichê. Porém, se ela conseguir explicar ou fundamentar seu parecer sobre o fato ou a mensagem, avaliando-a singularmente como algo único ou distinto; utilizando sua faculdade de raciocinar com objetividade, ponderações ou razões sensatas, aí, sim, estará empregando seu "senso crítico". 

(...) Devemos manter a prerrogativa de pensar por nós mesmos e não nos transformar em estatísticas. O ensino espírita exige, antes de tudo, entendimento e atenção, raciocínio e critério. 
        
Livro:  A Imensidão dos Sentidos
Francisco do Espírito Santo Neto, pelo Espírito Hammed

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